sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Tênue diferença entre o querer e o precisar. Subtil, sublime, subjetiva. O amargo do teu beijo ainda cheira a saudade. Mergulha teu punhal no mel, fere-me sem que o saibas. Como nem tomaste conhecimento da minha dor? Choro em silêncio pra que não despertes... Eu te amaria pra sempre se tu assim mo permitisses. Rodeiam-me gentes nas quais me escondo. Estou alhures, fugi de mim, ninguém nota. Gritei com toda a força dos meus pulmões e não me saiu som nenhum. Falta-me o verbo, sobram os adjetivos. Até o espelho se enganou, refletiu uma alma que não era a minha. Maquino vinganças que terminam em abraços. Nem tristeza, nem raiva. Angústia.

Nenhum comentário: