Será, talvez, pelo fato de que nada do que existe sem Ti, que todas as coisas Te contêm? E assim, se existo, que motivo pode haver para Te pedir que venhas a mim, já que não existiria se em mim não habitásseis?
Como pois posso chamar-te se já estou em Ti, ou de onde hás de vir a mim, ou a que parte do céu ou da terra me hei de recolher, para que ali venha a mim o meu Deus, ele que disse: Eu encho o céu e a terra?
Porque não são os vasos cheios de Ti que Te tornam estável, já que, quando se quebrarem, Tu não Te derramarás; E QUANDO TE DERRAMAS SOBRE NÓS, ISSO NÃO O FAZES PORQUE CAIS, MAS PORQUE NOS LEVANTAS, NEM PORQUE TE DISPERSAS, MAS PORQUE NOS RECOLHES.
Santo Agostinho
domingo, 11 de maio de 2008
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