domingo, 4 de maio de 2008

Sei onde, porque e como dói. Só não sei fazer parar. Queria te amar menos - nem faço questão de desamar logo de vez. Se fosse pouco, se fosse tolerável, se não esmagasse o coração...
Tuas migalhas de atenção me sustentam dia após dia, veneno homeopático. E tu nada sabes. E por desconheceres que és algoz, mais ainda me dilaceras a alma.
Queria poder incriminar-te de um erro que sei só meu. Pudera eu e serias meu cúmplice, pois ao menos nisso estaríamos juntos. Ouso pensar-te inclusive como meu álibi. Mas olho pro lado e vejo que nada somos. Eu sou e tu és. E só.

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