Não é só pelo sexo. É a arte de trocar sonhos e inverter escovas de dentes. Acumular tristezas, escarafunchar alegrias. Certeza imensa de que quando a própria noite estiver dormindo, por mais ingrato que tenha sido o seu dia, aquele ombro te espera. Paciente. Com um caneca de amor fumegando nas mãos. É saborear o nome dos filhos que ainda vão nascer no céu da boca do outro. É perder sua intimidade enquanto encontra a alheia. Como cabe o mundo inteiro dentro de um alguém? Ah!, é tão ridículo e piegas quanto se esperaria de coisas espetaculares...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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